O mês de setembro é marcado por diversas campanhas de prevenção, conscientização e inclusão. A mais comentada é a do Setembro Amarelo, que tem como objetivo alertar a população sobre a depressão e o suicídio. No entanto, o que muitos não sabem é que setembro também é o mês oficial da inclusão da pessoa com deficiência, que enfrenta, constantemente, situações de discriminação e capacitismo. 

Segundo a Classificação Internacional de Deficiências, Incapacidades e Desvantagens (CIDID), deficiência é "qualquer perda ou anormalidade à estrutura ou à função psicológica, fisiológica ou anatômica". O censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010 estima que 24% da população do País seja composta por pessoas com deficiência, um total de 45.606.048. Ainda de acordo com o levantamento, a deficiência mais recorrente é a visual (18,6%), seguida da motora (7%), auditiva (5,10%), e mental (1,40%).

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No Brasil, foram conquistados diversos direitos ao longo dos anos, como a Lei nº 13.146, que instituiu a Lei Brasileira de Inclusão - também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência. No entanto, ainda há muito para o País avançar em termos de inclusão e acesso a direitos básicos, como saúde, educação, habitação e emprego.

Pensando nisso, foi criada a campanha do Setembro Verde em 2015 pela Federação das Apaes do Estado de São Paulo (FEAPAES-SP), em parceria com a Apae de Valinhos, em São Paulo. O mês foi escolhido por abrigar o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência, em 21 de setembro. A campanha tem o intuito de promover atividades voltadas para a inclusão social e dar visibilidade à causa da pessoa com deficiência.

O mês de setembro ainda é palco de campanhas como a de prevenção do câncer do intestino, da sensibilização da doação de órgãos e da conscientização do câncer infantojuvenil.