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Dois estudos tentam confirmar a eficácia da vacina BCG, que protege contra a tuberculose, no combate ao novo coronavírus. Um deles é coordenado pelo Instituto Butantan e universidades federais e o outro, que recebe dinheiro da Fundação Bill e Melinda Gates, é conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 

Cerca de 3 mil profissionais da saúde serão revacinados com a BCG e a testagem começará na capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande.

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"Se eles apresentarem algum sintoma nós iremos ofertar gratuitamente aquele exame RT-PCR, que utiliza o swab [cotonete], para detecção do vírus. E, aos 3 meses, 6 meses, 9 meses e 12 meses, iremos realizar a sorologia para detectar, eventualmente, se estes pacientes se infectaram e não apresentaram sintomas", explicou Júlio Croda, infectologista da Fiocruz.

A vacina, criada há quase 100 anos, protege contra a tuberculose e deve ser administrada no primeiro mês de vida de cada indivíduo. Agora, os testes querem saber se ela pode evitar formas mais graves da Covid-19.

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Além do Brasil, participam da pesquisa a Austrália, o Reino Unido, a Holanda e a Espanha. No total, serão aplicadas 10 mil vacinas produzidas por uma empresa na Dinamarca. O resultado deve sair só daqui um ano.

Outro grupo de pesquisadores também estuda a eficácia da vacina BCG no combate ao novo coronavírus. O objetivo é produzir uma vacina dupla, que proteja contra a tuberculose e a Covid-19. Para isso, os pesquisadores clonaram genes do novo coronavírus e introduziram na bactéria que provoca a tuberculose. 

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O estudo, que ainda está sendo feito em laboratório, tem a colaboração da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e do Instituto Karolinska, na Suécia. O trabalho reúne pesquisadores das universidades federais de Minas Gerais, Santa Catarina e do Rio de Janeiro, além do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Doenças Tropicais e do Instituto Butantan.

"Esses resultados com os ensaios clínicos que vão sair agora vão dizer mais ou menos se a gente precisa de um pouco mais de resposta celular, se a gente precisa de mais anticorpo. E, com esses dados, a gente vai poder direcionar os nossos estudos para tentar alguma coisa melhorada", afirmou Luciana Leite, pesquisadores do Instituto Butantan.