A farmacêutica norte-americana Pfizer anunciou nesta segunda-feira (9) que sua vacina experimental contra a Covid-19, desenvolvida em parceria com a alemã BioNTech, apresentou é capaz de prevenir que mais de 90% das pessoas desenvolvam a doença. Esses são os resultados da análise preliminar dos estudos da fase 3 de testes.
Segundo as farmacêuticas, 94 dos 43.538 voluntários da vacina foram infectados pela doença. A Pfizer e a BioNTech, então, analisaram quantos deles receberam o imunizante e quantos deles receberam o placebo.
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Para confirmar a eficácia, os estudos prosseguirão até que haja 164 casos de Covid-19 entre os participantes. A previsão é de que a pesquisa alcance esse número até dezembro deste ano.
A vacina está sendo testada em seis países e, em setembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), autorizou que os testes clínicos da vacina norte-americana fossem ampliados no Brasil, de 1 mil para 2 mil testes em voluntários.
As empresas ainda apontaram que, até o momento, não encontraram nenhuma preocupação séria de segurança. O objetivo é de que elas consigam obter autorização do Food and Drug Administration (espécie de Anvisa norte-americana) para uso emergencial nos Estados Unidos ainda neste mês.
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"Hoje é um grande dia para a ciência e a humanidade", declarou Albert Bourla, CEO da Pfizer, em uma nota oficial da empresa. "Estamos alcançando esse marco crítico de desenvolvimento do nosso programa de vacina no momento em que o mundo mais precisa, com taxas de infecção atingindo novos recordes, hospitais quase excedendo a capacidade e as economias lutando para reabrir."
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