Sem provas, o presidente Jair Bolsonaro acusou a vacina chinesa de causar “morte, invalidez e anomalia”. A resposta dada em uma rede social acontece após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) interromper o estudo clínico da vacina Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan e pelo laboratório chinês Sinovac Biotech.
Politizando a discussão, Bolsonaro usou o tema para alfinetar o governador de São Paulo, João Doria, com quem trava uma disputa em torno da vacina. “Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”, escreveu.
Bolsonaro disse que Doria “queria obrigar a todos os paulistanos a tomá-la”.
Por que a Anvisa suspendeu os estudos? A alegação é que a interrupção se deu por conta de “evento adverso grave” durante a fase de testes da vacina.
O que o Butantan disse sobre o caso? Segundo o jornal O Globo, o Butantan afirmou que a morte não é relacionada à vacina e o diretor geral do instituto, Dimas Covas, afirmou que recebeu com estranheza a notícia.
A suspensão também ocorreu no mesmo dia que Doria anunciou que as primeiras doses da Coronavac chegariam em novembro. Com a suspensão, o produto não pode ser mais aplicado em nenhum voluntário.
Anúncios importantes sobre a Coronavac:
– As primeiras doses da Coronavac chegam em SP no próximo dia 20 de novembro.
– Além das doses importadas da vacina contra a Covid-19, até o final do mês, receberemos também a matéria-prima para iniciar a produção da vacina no Butantan.— João Doria (@jdoriajr) November 9, 2020
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