O número de inquéritos da Polícia Federal (PF) sobre crimes relacionados ao garimpo ilegal na Floresta Amazônica saltou de 154 para 298 entre 2018 e 2022, o que representa um aumento de 93,5% em apenas quatro anos. Os dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com a Universidade do Sul do Alabama, nos Estados Unidos, mostrou que aproximadamente 95% de todo o garimpo ilegal é disposta em três terras indígenas - Kayapó, Munduruku e Yanomami - na Amazônia Legal.
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O crime de extração de recursos minerais sem autorização ou licença do Estado pode gerar uma pena de seis meses a um ano, além de multa.
Recentemente, uma operação conjunta deflagrada por diversas instituições localizou mais de 70 garimpeiros que viviam, até então, em condições análogas às da escravidão. Os trabalhadores foram encontrados em Maués, no sul do Amazonas.
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