A vitamina D, aquela que é ativada pela luz do Sol no organismo, virou notícia durante a pandemia. Isto porque estudos mostraram que pacientes da Covid-19 tinham baixos níveis da substância no corpo. Uma das explicações é que a vitamina ajuda a formar as células de defesa do organismo.
A substância já é comprovadamente reconhecida como aliada da saúde óssea e dos sistemas imunológico e cardiovascular. Agora, estudos feitos em diferentes países apontam que pessoas com baixos níveis do composto estão mais suscetíveis ao coronavírus.
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Um hospital da Espanha constatou que oito em cada dez pacientes da Covid-19 tinham deficiência de vitamina D, que atua na proteção do organismo.
"A vitamina participa da formação dos linfócitos. Então, ela tem uma atuação na manutenção das nossas células de defesa na primeira linha de defesa", explicou a coordenadora de Nutrição do Hospital Vera Cruz de Campinas, Adriana Passos. "O que a gente sabe é que, quando a gente tem deficiência de vitamina D, a gente pode ter prejuízo no sistema imunológico."
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A vitamina D é encontrada em peixes de águas frias, como salmão, atum e sardinha, além de fígado, leite e derivados, gema de ovo e cogumelos. E tão importantes quanto ingerir esses alimentos são os banhos de Sol diários de 20 minutos, para que a vitamina D seja sintetizada pelo organismo. A suplementação pode ser necessária, desde que tomada com orientação.
"Suplementar além talvez não traga tanto benefício. Essas vitaminas que são lipossolúveis como a vitamina D, a gente tem a vitamina E, a vitamina K, vitaminas que se agregam a gordura, elas, em doses altas, podem se tornar tóxicas. A suplementação tem que ser bem orientada, ela não pode ser feita aleatoriamente", afirmou Adriana.
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