O domingo (15) de votação acabou ficando marcado pelas aglomerações enfrentadas pelos brasileiros nas zonas eleitorais em municípios por todo o país. Problemas técnicos e outros imprevistos acabaram resultando em filas e congestionamentos nas bocas de urna, algo pouco recomendado em época de pandemia.
Utilização de máscara, álcool em gel e distanciamento de, no mínimo, um metro para as outras pessoas eram as regras básica do protocolo de votação. Mesmo assim, foram violadas em diversos momentos e lugares.
Em Goiás, por exemplo, mudanças nas zonas eleitorais fizeram com que parte dos eleitores não soubesse onde efetuar o voto. Sem orientação, muitos abriram mão de votar.
Problemas técnicos, como a ausência de mesários, atrasaram o início da votação em diversos pontos do Brasil, e até imprevistos mais simples, como a perda de uma chave de portão no Piauí, também acabou por enfileirar votantes nas portas de escolas e outras sedes eleitorais.
Ademais, acontecimentos incomuns também não faltaram. Teve briga entre vereador e funcionário da Justiça Eleitoral no Tocantins, voto em maca na Bahia, após uma senhora sofrer queda e machucar o joelho operado, e até uma cobra coral encontrada dentro de uma sala de aula em Santa Catarina.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgou, ao longo de todo o período de votação, boletins informativos a respeito de ocorridos nas bocas de urna. Até o meio da tarde, foram registradas 252 ocorrências, incluindo 66 com prisão, sendo 30 de candidatos a vereador ou prefeito.
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