O Ministério da Saúde começou uma série de reuniões com produtores de vacinas contra a Covid-19. O primeiro encontro, a portas fechadas, foi justamente com executivos da farmacêutica norte-americana Pfizer. 

Em nota, a pasta afirmou que o objetivo da reunião foi conhecer os resultados dos testes em andamento, as condições de compra, logística e armazenamento oferecidas pelo laboratório. A vacina da Pfizer é desenvolvida em parceria com a empresa alemã BioNTech.

As farmacêuticas anunciaram, nesta quarta-feira (18), que a fase três dos testes da vacina contra o novo coronavírus foi concluída e que o imunizante apresenta cerca de 95% de eficácia. Além disso, não houve efeitos colaterais graves.

Nos Estados Unidos, a FDA, que é a agência responsável por aprovar a vacina, considera que 50% de eficácia é o mínimo para liberar um imunizante contra o vírus. Mesmo percentual recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Além da farmacêutica Pfizer, o Ministério da Saúde vai se reunir ainda nesta semana com a empresa indiana Bharat Biotech, que produz a vacina Covaxin; com a farmacêutica Janssen, que é um braço da empresa norte-americana Johnson & Johnson; e com o Instituto Gamaleya, responsável pela produção da vacina russa Sputnik V.

Segundo o governo russo, o imunizante apresentou 92% de eficácia nos estudos clínicos. Por enquanto, o Ministério da Saúde diz que a agenda com as farmacêuticas não significa compromisso de compra e que a aquisição será feita após a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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A pasta afirmou que pretende apresentar, em breve, um plano de imunização para os brasileiros contra a Covid-19 e prevê que a primeira remessa de vacinas contra o vírus estará disponível no primeiro semestre de 2021.