Os assassinatos da vereadora Marielle Granco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes completam 1000 dias nesta terca-feira (8). Os dois foram mortos a tiros em uma emboscada, na região central do Rio de Janeiro, na noite de 14 de março de 2018.
Marielle era defensora do feminismo e dos direitos humanos, e foi a quinta vereadora mais votada em 2016, com 46,5 mil votos.
Apontado como autor dos disparos, Ronnie Lessa foi preso em março de 2019 por duplo homicídio qualificado, em um condomínio localizado na zona oeste do Rio de Janeiro, onde o presidente Jair Bolsonaro tem uma casa. Élcio de Queiroz também foi preso pelo crime por ser suspeito de conduzir o carro usado na ocasião.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro ainda irá analisar um recurso da defesa de Ronnie Lessa contra a decisão que o tornou réu no caso. Ronnie e Élcio só devem ir a júri popular no final de 2021.
Após 1000 dias dos assassinatos, as famílias de Marielle e Anderson ainda lutam para saber as motivações do crime e quem seriam os possíveis mandantes.
Mônica Benício, viúva de Marielle, Anielle Franco, irmã de Marielle, e Agatha Arnaus Reis, viúva de Anderson, fizeram posts sobre a data em suas redes sociais.
Confira a reportagem do Jornal da Tarde:
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