O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (17) uma mudança nos critérios do retorno das aulas presenciais durante a pandemia: o estado passará a permitir que escolas públicas e particulares tenham aulas mesmo na fase vermelha do Plano São Paulo, etapa mais restritiva e com número alto de casos e mortes pela Covid-19.
Com isso, as escolas estaduais devem iniciar o ano letivo em 1º de fevereiro de 2021, enquanto que as escolas municipais retornam no dia 4 de fevereiro.
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Segundo o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, a decisão foi tomada seguindo os critérios de segurança impostos pelo Centro de Contingência da Covid-19.
"Nós estamos anunciando aqui algo que foi muito discutido [...] com especialistas, pediatras, com infectologistas, epidemiologistas e essa é uma construção que tem sido feita no mundo inteiro. Está na hora de a nossa sociedade, mais do que nunca, priorizar a educação. E, obviamente, a gente está falando em priorizar a educação, protegendo vidas", afirmou durante coletiva de imprensa.
No momento, as escolas podem funcionar somente durante a fase amarela do plano, com até 35% dos alunos. A partir do ano que vem, será permitido que a mesma quantidade de alunos retorne na fase vermelha, 70% na fase amarela e 100% na fase verde.
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"O que a gente tem visto é que, cada vez mais, o ambiente da escola é seguro. Estar na rua, estar na praia, estar no bar, estar em qualquer outro lugar tem sido fator de maior risco, inclusive, para os nossos adolescentes", declarou o secretário. Segundo ele, mesmo com cerca de 2 mil escolas estaduais em funcionamento, não foi registrado nenhum caso de transmissão do coronavírus dentro do ambiente escolar.
"Obviamente que, para isso, a gente tem preparado, sim, as nossas escolas. Para as escolas estaduais, nós compramos 12 milhões de máscaras de tecido, 440 mil face shields, 367 mil litros de álcool em gel, 10.470 termômetros, entre outros equipamentos de higiene para que a gente tenha segurança", assegurou Rossieli.
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