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Reprodução/ Unsplash
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O Ministério da Saúde confirmou na noite de sexta-feira (7) o primeiro caso de mpox, doença infecciosa viral, no Brasil, causado pela cepa 1b.

A paciente, uma mulher de 29 anos, residente da região metropolitana de São Paulo, teve contato com um familiar procedente da República Democrática do Congo, país africano onde o vírus é recorrente.

O caso foi confirmado em laboratório por meio do sequenciamento genético para caracterizar o agente infeccioso. O exame permitiu a obtenção do genoma completo, que é muito próximo ao de casos detectados em outros países.

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Segundo a pasta, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já foi informada sobre o caso e solicitou às autoridades de saúde de São Paulo o reforço da vigilância epidemiológica e a busca ativa de pessoas que tiveram contato com a paciente.

A mulher está internada em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, referência no tratamento de doenças infectocontagiosas, e apresenta boa evolução clínica, informou a Secretaria Estadual da Saúde. Até o momento, este foi o único caso registrado da nova cepa da doença.

Transmissão

O vírus é transmitido pelo contato direto com pessoas, animais silvestres ou roedores infectados. A infecção também pode ocorrer por meio do contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama ou outros itens pessoais.

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O intervalo de tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sinais e sintomas da mpox (período de incubação) varia de 3 a 16 dias, podendo chegar a 21 dias. O sintoma mais característico são as erupções na pele.

Diagnóstico

O diagnóstico é realizado em laboratório por meio de testes moleculares ou sequenciamento genético. O exame laboratorial será feito em todos os pacientes com suspeita da doença.

Os principais sintomas incluem:

• Erupções cutâneas ou lesões na pele

• Linfonodos inchados (ínguas)

• Febre

• Dor de cabeça

• Dores no corpo

• Fraqueza

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Tratamento

Ainda segundo o Ministério da Saúde, a principal forma de proteção contra o vírus é a prevenção. Recomenda-se evitar contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. Além disso, é essencial lavar regularmente as mãos com água e sabão ou utilizar álcool em gel, especialmente após contato com indivíduos infectados.