O presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Jorge Felippe (DEM), assumirá como prefeito interino da cidade após prisão de Marcelo Crivella (Republicanos) na manhã desta terça-feira (22). O vice de Crivella, Fernando McDowell, morreu em maio de 2018, devido a complicações decorrentes de um infarto agudo no miocárdio.
O atual prefeito foi alvo de uma ação coordenada entre a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) que investiga suposto esquema de propina na prefeitura. Crivella foi preso em sua casa na Barra da Tijuca e levado à Delegacia Fazendária, na Cidade da Polícia, zona norte da cidade.
Em nota, Felippe afirmou que assumirá enquanto o prefeito eleito Eduardo Paes (DEM) se prepara para tomar posse no dia 1º de janeiro de 2021.
"Quero tranquilizar os moradores da cidade do Rio de Janeiro garantindo que a cidade não ficará sem comando nestes últimos dias da atual gestão. Já estou me encaminhando para a prefeitura onde vou tomar as rédeas da situação cumprindo o que determina a nossa Constituição", afirmou.
"Como prefeito em exercício, vou orientar a todos os secretários municipais e dirigentes de empresas e órgãos para que mantenham a máquina pública a pleno vapor. Vamos trabalhar com afinco e dedicação até o último dia. Já conversei também com o prefeito eleito Eduardo Paes. A transição vai continuar e vamos fornecer todas as informações necessárias para a nova equipe. Vamos garantir o pleno funcionamento dos serviços municipais até o dia 1º de janeiro. O Rio de Janeiro tem prefeito."
Quem é Jorge Felippe?
Em seu sétimo mandato como vereador, Jorge Felippe é o atual presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro pela sexta vez consecutiva.
Nascido e criado em Bangu (RJ), o vereador é formado em Direito e foi autor da lei que implantou na cidade as escolas de horário integral, em turno único.
Felippe ainda foi responsável pela lei que obrigou a prefeitura a construir acesso para deficientes físicos nas calçadas, pela lei que tornou obrigatório o assento prioritário nos transportes públicos para deficientes, idosos e gestantes, pelas leis que regulamentaram o serviço de táxi na cidade do Rio e o serviço do comércio ambulante, entre outras.
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