No terceiro trimestre de 2024, sete estados brasileiros registraram quedas significativas na taxa de desemprego, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As maiores reduções ocorreram na Bahia (-1,4 ponto percentual), Rondônia (-1,2 ponto percentual) e Rio de Janeiro (-1,1 ponto percentual). Outros estados que apresentaram queda foram Mato Grosso (-1 ponto percentual), Pernambuco (-1 ponto percentual), Rio Grande do Sul (-0,8 ponto percentual) e Santa Catarina (-0,4 ponto percentual).
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Em contrapartida, a taxa de desemprego se manteve estável na maioria das outras unidades da federação, com variações dentro da margem de erro da pesquisa. A exceção foi a elevação em cinco estados, mas essas mudanças não foram consideradas estatisticamente significativas.
Em nível nacional, o desemprego no Brasil recuou de 6,9% para 6,4%, marcando a menor taxa registrada no terceiro trimestre desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. No estado de São Paulo, a taxa passou de 6,4% para 6%, a menor da história para o estado.
Entre os locais com as maiores taxas de desemprego, estão: Pernambuco (10,5%), Bahia (9,7%) e Distrito Federal (8,8%), enquanto as menores taxas foram observadas em Rondônia (2,1%), Mato Grosso (2,3%) e Santa Catarina (2,8%).
O levantamento também destacou o aumento da informalidade no mercado de trabalho em algumas regiões. A taxa de trabalhadores informais subiu em dois estados no comparativo com o segundo trimestre de 2024: Bahia (51,7%) e Mato Grosso (35,3%). Na comparação com o terceiro trimestre de 2023, o crescimento foi observado em Roraima e Rio Grande do Sul, com aumentos de 3,6 pontos e 1,4 ponto percentuais, respectivamente.
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