Lai Xiaomin era chefe de uma estatal chinesa responsável pela gestão de ativos, que controla patrimônios de empresas públicas e privadas. Ele foi condenado à morte nesta terça-feira (5), por aceitar suborno, uma das punições mais severas por crimes econômicos nos últimos anos.
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Xiaomin também foi considerado culpado de acusações menores, incluindo corrupção e bigamia, ao constituir uma segunda família enquanto ainda era casado com a primeira esposa.
O executivo foi investigado pelo Órgão de Controle da Corrupção do Partido Comunista em 2018 e expulso do partido no mesmo ano. Através de investimentos, oferecendo contratos de construção, promoções e outros favores, Lai teria cerca de US$ 260 milhões ao longo de uma década, mais de um R$ 1 bilhão e 300 milhões.
Apesar de ter fornecido detalhes sobre a má conduta de seus subordinados, Lai não terá clemência. Segundo o tribunal, os crimes são extremamente graves e devem ser punidos severamente.
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