A consciência sobre a importância da vacinação tem diminuído drasticamente no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, metade das 15 vacinas do calendário infantil não alcança a meta de cobertura desde 2015.

A vacinação contra a poliomielite, por exemplo, que havia atingido cobertura de 98,29% em 2015, caiu para 72,6% em 2020. O mesmo acontece com a primeira dose da tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, cuja cobertura foi de 96,07% em 2015 para 72,6%. Já a BCG, que protege contra a tuberculose, passou de 99% em 2018 para 69% no último ano.

A desinformação e as notícias falsas explicam a queda na imunização, de acordo com o pediatra Marun David Cury.

O Ministério da Saúde vai começar um censo vacinal para esclarecer os motivos de a população não ir mais aos postos com a mesma regularidade. Na primeira etapa, técnicos do órgão irão de casa em casa atrás da carteirinha de vacinação de 3 mil crianças nascidas em 2017. O grupo foi escolhido porque nos primeiros 2 anos de idade, a criança já precisa ter recebido todas as vacinas do calendário infantil.

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