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Cerca de 21,4 milhões de brasileiras, 37,5% do total de mulheres, sofreram algum tipo de agressão nos últimos 12 meses, segundo um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e realizado pelo Datafolha.

É o maior percentual da série histórica da pesquisa “Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil”, iniciada em 2017. O número ainda representa um aumento de 8,6 pontos percentuais em comparação com os dados de 2023.

A pesquisa mostra que a maioria dos casos de violência contra mulheres aconteceu no âmbito de insultos, xingamentos ou humilhações (31,4% das respondentes relataram ter sofrido algum tipo de agressão verbal).

Outras 16,1% afirmaram ter passado por ameaças de apanhar, empurrar ou chutar. A mesma média (16,1%) representa as mulheres que sofreram o crime de perseguição ou amedrontamento, o stalking.

O levantamento revela que 18,9% das entrevistadas foram agredidas por batidas, tapas, empurrões ou chutes, um total de 8,9 milhões de brasileiras.

A pesquisa também mostra que 5,3 milhões de mulheres, 10,7% do total da população feminina do país, disseram ter sofrido abuso sexual e/ou foi forçada a manter relação sexual contra a própria vontade nos últimos 12 meses.

Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os principais agressores são parceiros íntimos ou ex-parceiros. Os cônjuges, companheiros ou namorados representam 40% e outros 26,8% casos correspondem a ex-cônjuges, ex-companheiros e ex-namorados. Há ainda os registros de violência praticadas por pais e mães (5,2%), padrastros e madrastas (4,1%) e filhos e filhas (3%).

A pesquisa ainda traz um número inédito em relação às anteriores: a quantidade de mulheres que tiveram fotos e vídeos íntimos divulgados na internet sem seu consentimento. Essas somaram 3,9%, o que representa 1,5 milhões de mulheres brasileiras.

A mostra foi realizada entre 10 e 14 de fevereiro de 2025 e realizou 2.007 entrevistas, sendo 1.040 mulheres. O levantamento foi realizado em 126 cidades de pequeno, médio e grande porte.

A margem de erro para a pesquisa, considerando a amostra nacional, é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. No módulo de autopreenchimento, a margem é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.