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A rede social Parler saiu do ar na manhã desta segunda (11) depois de romper com a Amazon, que fornecia os serviços de hospedagem. A plataforma favorecida por apoiadores de Donald Trump e outras figuras da direita foi apontada pela gigante da tecnologia como "incapaz de identificar e remover conteúdo que incita violência" e, diante das violações dos termos de serviço, foi removida. Apple e Google também retiraram o aplicativo do Parler de suas lojas durante o fim de semana. 

"Ao longo das últimas semanas, reportamos 98 exemplos de posts no Parler que claramente encorajam e incitam violência", escreveu a Amazon em carta enviada à rede social neste domingo. Entre os exemplos anexados à carta estão postagens que defendem o assassinato sistemático de ativistas, apoiadores do movimento Black Lives Matter e jornalistas. 

"Recentemente, vimos um aumento consistente nesse tipo de conteúdo violento em seu site, o que viola nossos termos. Está claro que o Parler não tem um processo eficiente para se adequar aos termos de serviço da AWS (Amazon Web Services)", continua o texto.

Leia também: "Trump já vem há muito tempo incitando esse tipo de manifestação", diz especialista sobre invasão do Capitólio

A suspensão dos serviços veio após outras polêmicas envolvendo Donald Trump, seus apoiadores, e empresas de tecnologia na última semana. O presidente dos Estados Unidos foi banido permanentemente do Twitter na última sexta (8) por "risco de mais incitação à violência" após a invasão do Capitólio por seus apoiadores, que resultou em mortes e prisões. Ele também foi banido em outras plataformas, como Twitch e Snapchat.

Para a Amazon, as postagens a respeito da invasão do Capitólio também tiveram influência na decisão de suspender a hospedagem do Parler. "Diante dos eventos lamentáveis que ocorreram em Washington na última semana, há sério risco de que esse tipo de conteúdo incite mais violência", afirmou a empresa. 

Lançado em 2018, o Parler ganhou notoriedade como uma alternativa a redes sociais maiores, como o Twitter e Facebook, com uma proposta de promover maior liberdade de expressão aos usuários, segundo a própria empresa. Na prática, porém, a falta de moderação nas postagens resultou em diversas denúncias de discurso de ódio. 

O que diz o Parler

Para o CEO da rede social, John Matze, o Parler é alvo de perseguição de empresas de tecnologia. "Todos trabalharam juntos para garantir que perderíamos ao mesmo tempo o acesso aos nosso apps e o funcionamento dos nosso servidores", afirmou em entrevista à Fox News. 

Segundo Matze, a equipe da plataforma está trabalhando para colocar o site de volta no ar, mas enfrenta problemas: "Toda empresa com quem conversamos diz que não vai trabalhar conosco, porque se a Apple o Google não aprovam, eles também não.