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Em coletiva, Pazuello nega ter recomendado Cloroquina e atribui crise em Manaus à umidade do ar

“A economia não pode parar. Ponto." declarou o ministro da Saúde ao se referir da capital do Amazonas


18/01/2021 18h12

Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou que nunca recomendou cloroquina para o tratamento do novo coronavírus. Nesta segunda-feira (18), ele disse que Ministério recomenda o “atendimento precoce”, que é a procura do paciente por uma unidade se saúde quando sentir algum sintoma da doença, diferente de um “tratamento precoce” à base de outros medicamentos.

"Nunca receitei ou disse para as pessoas tomarem este ou aquele remédio. Eu nunca indiquei medicamentos à ninguém. Nunca autorizei o Ministério da Saúde a fazer protocolos indicando medicamentos", declarou. 

No entanto, em uma postagem no Twitter, no último sábado (16), a pasta defendeu o “tratamento precoce” no combate à doença. “Para combater a Covid-19 a orientação é não esperar. Quanto mais cedo começar o tratamento, maiores as chances de recuperação. Ao apresentar sintomas, procure uma unidade de saúde e solicite o tratamento precoce”, dizia a postagem.

A rede social marcou o post como uma violação do site sobre publicação de informações enganosas e potencialmente prejudiciais relacionadas à Covid-19.

Durante o processo de aprovação do uso emergencial das vacinas de Oxford/AstraZeneca e Instituto Butantan/Sinovac, os membros da diretoria colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) garantiram não existir outras alternativas terapêuticas para o tratamento do vírus.


Umidade do ar como fator de caos em Manaus

Sobre a crise sanitária que acontece na capital do Amazonas pela falta de oxigênio para pacientes internados em hospitais, o ministro atribuiu o agravamento da situação com a umidade do ar, causada pelo período de chuvas, e comparou o cenário com o que acontece atualmente na Europa.

“A segunda onda é o que está acontecendo na Europa. O inverno europeu coincide com as chuvas intensas na Amazônia e em parte do nordeste. Os senhores sabem a umidade do ar em Manaus hoje? A umidade do ar é quase água, é quase 100%. 99 ponto não sei quanto. Imaginem então o grau de dificuldade da parte pulmonar dos habitantes da região neste período. É por essa razão que nós temos ali o agravamento das síndrome agudas respiratórias graves”, disse Pazuello.

Leia Também: Início de vacinação atrasa nos estados por confusão do Ministério da Saúde em voos

O ministro declarou que há possibilidade do que aconteceu em Manaus se replicar em outras cidades do norte e no nordeste no período chuvoso e nas regiões sul, sudeste e sul do Centro-Oeste durante o inverno.

Ao ser perguntado se o Ministério da Saúde junto ao governo do Amazonas, adotariam uma postara de respeito às medidas de segurança contra a Covid-19, como o isolamento social, devido à crise que se instalou no estado, Eduardo Pazuello relatou que, “a economia não pode parar. Ponto. Se a economia parar virá a quarta onda da pandemia, que é o choque causado nas pessoas. Mutilação, depressão, e suicídio. Se a economia quebrar, nós aceleramos a quarta onda”.

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