Dez cavalos da fazenda do Instituto Butantan participam dos testes feitos com o soro anticovid. Nos animais é inserido o vírus da Covid-19 inativado por radiação. Em resposta, eles produzem anticorpos do tipo IGG, extraído do sangue e purificado com uma técnica utilizada há décadas pelo Instituto para produção de outros soros, como o contra veneno de cobra.
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Até o momento não há terapia eficaz para tratar os pacientes com a Covid-19. O soro seria usado nos doentes em estágio leve ou moderado para ajudar o sistema imunológico a bloquear as infecções.
O Butantan já produziu três mil frascos do soro e vai começar os testes em hamsters na semana que vem. O objetivo é ter a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso em humanos o mais rápido possível e barrar a evolução da doença nos hospitais brasileiros.
Outros países já utilizam soros anticovid como parte do tratamento. Nos Estados Unidos, a AstraZeneca anunciou um recentemente. México, Costa Rica e Argentina também têm apresentado resultados promissores.
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