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Em Mianmar, militares tomam o poder e prendem líderes do governo

Militares alegam que poderes da Constituição permitem que eles assumam o controle e declararam estado de emergência por um ano no país


01/02/2021 14h20

Militares das Forças Armadas de Mianmar tomaram o poder na madrugada desta segunda-feira (1°). A líder do governo, Aung San Suu Kyi, vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 1991 e o presidente do país Win Myint foram detidos. 

Numa declaração divulgada em rede de televisão local, os militares acusam a comissão eleitoral de Mianmar de irregularidades nas ultimas eleições em novembro, que tiveram vitória por larga maioria do partido da líder Aung San.

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 Os militares alegaram que os poderes da Constituição permitem a eles assumir o controle e declararam estado de emergência por um ano no país.

Mianmar, ou a antiga Birmânia, foi governada pelas forças armadas até 2011, quando a ativista e política Aung San Suu Kyi venceu as eleições, estabelecendo o curto período de democracia.

O secretário de estado norte-americano pediu a libertação de todas as autoridades do governo e dos líderes da sociedade civil, afirmando que estão com o povo da Birmânia em suas aspirações por democracia, liberdade, paz e desenvolvimento.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, também condenou o golpe e a prisão ilegal de civis, dizendo que o voto deve ser respeitado e os líderes civis libertados.

Nas ruas da cidade principal, Yangon, manifestantes pró-militares formaram um comboio para mostrar seu apoio à mudança, que ocorreu poucas horas antes da reunião do parlamento recém-eleito. 

Veja matéria completa no Jornal da Tarde:

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