O aumento no valor dos planos de saúde suspenso no ano passado e liberado em 2021 pode chegar a 50% segundo cálculo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC).
O reajuste que atinge mais de 25 milhões de pessoas que têm plano de saúde vai pesar no bolso dos contratos de adesão coletivos e empresariais. No caso dos individuais, que tem seu reajuste definido pela Agência Nacional de Saúde (ANS), o índice é de 12%.
“O que tivemos no ano passado foi que a agência suspendeu reajustes anuais e por faixas etárias por alguns meses, no mínimo de setembro a dezembro e em novembro do ano passado ela decidiu que a partir de janeiro de 2021 esses reajustes suspensos seriam cobrados proativamente em 12 parcelas”, explica Ana Carolina Navarrete, coordenadora do programa de saúde do IDEC.
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Navarrete destaca que a problemática encontrada está nessas parcelas se juntarem com a mensalidade reajustada, isso pode ser uma “bolada” para o consumidor.
Segundo ela, “o IDEC está brigando na justiça porque entende que essa recomposição é indevida”, afirma. Mas enquanto a situação não se revolve, eles aconselham que o consumidor faça os pagamentos quando possível, verificando se o valor está adequado.
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