Afastado do governo do Rio de Janeiro e agora réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Wilson Witzel (PSC) foi às redes sociais para se defender das acusações.
Na quinta-feira (11) a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou por unanimidade o recebimento da denúncia contra ele.
13 desembargadores votaram pelo recebimento da acusação e dois deles se declararam impedidos de votar. Os ministros também votaram pelo afastamento do cargo por mais um ano.
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Em rede social, o governador afastado criticou o recebimento da denúncia e declarou que “infelizmente, o recebimento de denúncia criminal no Brasil ainda se faz com base no princípio do “in dúbio pro societat”, permitindo-se um processo penal duvidoso e recheado de acusações falsas”.
Ele ainda afirmou que fará sua defesa com “a certeza de que serei absolvido. Jamais pratiquei qualquer ato ilícito na minha vida. Este é um processo meramente político contra mim”.
Witzel foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) na operação Tris in Idem, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.
A suspeita é de que ele tenha recebido, por intermédio do escritório de advocacia de sua mulher, Helena Witzel, pelo menos R$ 554,2 mil em propina.
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