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"Não é momento para avançar com regramento sobre aquisição de armas", diz Frente Nacional dos Prefeitos

Em nota, FNP cobra Governo Federal pela falta de vacinas contra a Covid-19: "Que o Brasil não soube lidar com a pandemia, não restam dúvidas"


16/02/2021 15h25

A Frente Nacional dos Prefeitos publicou, nesta terça-feira (16), nota cobrando o Governo Federal pela escassez de vacinas contra a Covid-19 nos municípios. "Que o Brasil não soube lidar com a pandemia, não restam dúvidas, mas, prefeitas e prefeitos, que sempre solicitaram e incentivaram a organização nacional, agora exigem respostas", diz o texto.

Segundo a FNP, "equívocos do Governo Federal" estão diretamente ligados com a falta de doses do imunizante em cidades de todo o Brasil. Ainda, a entidade afirma que o ministro da Saúde Eduardo Pazuello não cumpriu acordo de se reunir com prefeitos a cada 10 dias para acompanhas a evolução da imunização no país.

Leia também: Brasil aplicou mais de 5,5 milhões de doses da vacina contra Covid-19

O órgão ainda criticou a atenção dada, por parte do Governo Federal, à decretos que alteram a regulação sobre o uso de armas no Brasil. "Não é momento para discutir e avançar com a pauta de costumes ou regramento sobre aquisição de armas e munições. Isso é um desrespeito com a história dos mais de 239 mil mortos e uma grave desconsideração com a população. Prefeitas e prefeitos reafirmam que a prioridade do país precisa ser, de forma inequívoca, a vacinação em massa", finaliza o texto.

Os decretos, publicados no fim da noite da última sexta (12) ampliam o número de armas que colecionadores e caçadores podem adquirir. Essas categorias também passam a ter mais a acesso a munições. Pelas novas regras, Exército e Policia Federal, que antes desempenhavam papeis de controle sobre laudos psicológicos exigidos e quantidade de compra de armamento, foram excluídos das funções.

Confira a íntegra da nota da Frente Nacional dos Prefeitos:

Os sucessivos equívocos do governo federal na coordenação do enfrentamento à COVID-19, e também na condução do Plano Nacional de Imunizações, estão diretamente ligados à escassez e à falta de doses de vacinas em cidades de todo o país. Que o Brasil não soube lidar com a pandemia, não restam dúvidas, mas, prefeitas e prefeitos, que sempre solicitaram e incentivaram a organização nacional, agora exigem respostas.

É urgente que o país tenha um cronograma com prazos e metas estipulados para a vacinação de cada grupo: por faixa etária, doentes crônicos, categorias de profissionais etc. Disso depende, inclusive, a retomada da economia, a geração de emprego e renda da população.

A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) solicitou, no dia 14 de janeiro, em reunião entre o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e mais de 130 governantes das médias e grandes cidades do país, encontros para o acompanhamento das imunizações no país. Na ocasião, ficou acordado que a cada 10 dias o ministro se reuniria com a comissão de prefeitos. Desde então, passados mais de 30 dias, nenhum agendamento foi feito.

Por isso, a FNP reitera que não é momento para discutir e avançar com a pauta de costumes ou regramento sobre aquisição de armas e munições. Isso é um desrespeito com a história dos mais de 239 mil mortos e uma grave desconsideração com a população. Prefeitas e prefeitos reafirmam que a prioridade do país precisa ser, de forma inequívoca, a vacinação em massa.

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