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Polícia Civil prende empresário por vender carne de cavalo como se fosse bovina em Santa Catarina

Prisão acontece devido investigações da Operação Horse, que já investigava um abatedouro clandestino de cavalos


16/02/2021 15h59

A Polícia Civil de Santa Catarina realizou uma operação nesta terça-feira (16), e prendeu um empresário suspeito de vender carnes de cavalo e javali como se fossem bovinas e suínas. Ele trabalhava num açougue na cidade de Tubarão, a 142 quilômetros de Florianópolis.

Além do empresário, a 2ª Vara Criminal de Tubarão determinou que a sócia do açougue, que é esposa do suspeito preso, se abstenha de exercer a atividade.

A prisão aconteceu graças as investigações da Operação “Horse”, feito pela Delegacia de Delitos de Trânsito e Divisão de Crimes Ambientais (DTCA), com apoio da Divisão de Combate a Furtos e Roubos (DCFR).

A operação começou há seis meses, quando a polícia descobriu que cavalos estavam sendo mortos em um abatedouro clandestino. A investigação apurou indícios de que o local era mantido pelo empresário preso para abastecer o próprio açougue.

Leia também: Dois assaltantes de banco são mortos no Rio de Janeiro em ação da Polícia Civil

Durante a investigação, diversas amostras de carne comercializadas pelo estabelecimento foram coletadas e encaminhadas para Brasília/DF para realização de exame pericial. Foi constatado que havia mistura de carne bovina com carne de cavalo.

O empresário, além de vender carne de cavalo, também foi acusado por irregularidades no armazenamento de carnes estragadas, peças de carne inteira e moída sem qualquer identificação de procedência, além de precária higiene no local que causava forte odor pútrido.

Os proprietários do estabelecimento responderão por receptação qualificada e crimes contra as relações de consumo, podendo ser condenados a uma pena de até 18 anos de reclusão.

Empresário alega perseguição dos concorrentes

Durante o depoimento à Polícia Civil, o empresário negou que vendia carne de cavalo. Ele alegou que isso é uma história inventada pelos concorrentes da cidade. Segundo o delegado, o suspeito alega que os concorrentes estão querendo prejudicar os negócios dele.

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