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Reprodução/Instagram
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A vereadora Erika Hilton (PSOL) informou, por meio de sua rede social, que a mãe de Lorena Muniz, mulher trans que morreu após não ser resgatada de um incêndio ocorrido durante um procedimento estético, autorizou que os órgãos da filha fossem doados.

Lorena teve a morte cerebral confirmada no último domingo (21). Erika comunicou que a jovem passou pelo centro cirúrgico do Hospital das Clínicas de São Paulo para a coleta de órgãos e, em seguida, foi encaminhada ao IML (Instituto Médico Legal). “As tratativas também seguem para providenciar o translado do corpo da Lorena para Recife, cidade onde morava e deve acontecer o seu sepultamento”, publicou a vereadora.

Também de acordo com a parlamentar do PSOL, nesta segunda, o Núcleo Especializado de Defesa da Diversidade e da Igualdade Racial (NUDDIR) da Defensoria Pública do Estado de São Paulo assumiu o caso e realizou oitivas com a família e testemunhas do caso.

O ocorrido chamou atenção da comunidade LGBTQ+ pelo fato dela não ter sido resgata. Erika Hilton, a deputada estadual Erica Malunguinho (PSOL), e a família da vítima, acusam a clínica de abandonar Lorena no local e não prestar o atendimento necessário.

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Washington Barbosa, marido da jovem, também acusa o estabelecimento de mentir sobre o episódio, pois falaram que não houve nenhuma vítima e todos estavam bem. 

Lorena Muniz era mulher trans e moradora de Pernambuco. Ela veio a São Paulo para realizar um procedimento cirúrgico para aplicação de próteses mamárias. Quando a cirurgia começou, um dos aparelhos de ar condicionado do lugar apresentou problema e desencadeou um incêndio. Ela estava sob efeito de anestesia e não conseguiu reagir. Os profissionais deixaram a jovem no local.

Ela só foi socorrida depois da chegada do corpo de bombeiros. A pernambucana foi levada ao Hospital das Clínicas. Desde a chegada, ficou respirando com ajuda de aparelhos, mas não resistiu.