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Isac Nóbrega/Palácio do Planalto
Isac Nóbrega/Palácio do Planalto

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta segunda (1º) que não errou nenhuma de suas avaliações sobre a Covid-19 desde a chegada do vírus ao Brasil, em 2020. Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, ele também voltou a defender o chamado "tratamento precoce" e criticou medidas de isolamento. 

"Desculpe aí, pessoal, não vou falar de mim, mas eu não errei nenhuma desde março do ano passado. Não precisa ser inteligente para entender isso. Tem que ter o mínimo de caráter", disse Bolsonaro. 

Na mesma conversa, ele criticou restrições tomadas em locais onde há sobrecarga do sistema de saúde. "Se não me engano, nove estados estão fechando tudo. Não deu certo ano passado", afirmou. "O ano passado eu falei que a depressão leva ao suicídio. Zombaram de mim também. [...] Você confinado, isolado, você entra em depressão". 

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A fala de Bolsonaro, porém, vai na contramão das recomendações da Organização Mundial de Saúde e especialistas em epidemiologia. 

Nesta terça (2), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde divulgou uma carta aberta em defesa de medidas mais severas de restrição para controlar a pandemia, que está em sua fase mais letal. "O atual cenário da crise sanitária vivida pelo país agrava o estado de emergência nacional e exige medidas adequadas para sua superação. Assim, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) manifesta-se pela adoção imediata de medidas para evitar o iminente colapso nacional das redes pública e privada de saúde", diz o documento. 

De acordo com os especialistas, aglomerações e relaxamento das medidas de restrição ajudam a explicar o atual cenário de crise do Brasil. Hoje, (2), o país bateu novo recorde de mortes em 24 horas, com 1.223 óbitos pela doença; a média continua a subir e chegou a 16%. Quase 256 mil brasileiros já morreram devido à Covid-19. 

O presidente também voltou a defender o chamado tratamento precoce, isto é, o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença, como a cloroquina e a ivermectina. O Ministério da Saúde chegou a promover o uso desses medicamentos por meio de um aplicativo lançado em janeiro, que acabou retirado do ar. Durante a coletiva de imprensa que anunciou a aprovação das vacinas Oxford/Astrazeneca e Coronavac em 17 de janeiro, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou que não existe medicamento para o tratamento da Covid-19.