Fase vermelha em SP: Veja o que funciona na etapa mais restritiva, que começa neste sábado (6)

Diante da piora nos números da pandemia, o governo de São Paulo anunciou nesta quarta (3) o regresso de todo o estado para a fase vermelha do plano de combate à Covid-19. As novas restrições entram em vigor à meia-noite do próximo sábado (6) e são válidas até 19 de março.

A fase vermelha prevê o funcionamento de serviços essenciais em todas as regiões do estado, sob protocolos de segurança como oferecimento de álcool em gel, medição de temperatura, operação com capacidade reduzida e uso de máscara. São considerados essenciais estabelecimentos como escolas, bancos, serviços de saúde e segurança, farmácias, mercados, feiras livres, postos de combustíveis, setor de hotelaria, transporte e construção civil. 

As restrições de circulação no estado têm novo horário: das 20h às 5h, em todos os dias da semana. 

Comércio de rua, academias, salões de beleza e barbearias, cinemas, teatros, shoppings, concessionárias, escritórios e parques ficarão fechados.

Estabelecimentos religiosos como igrejas e templos podem funcionar de acordo com as seguintes restrições: ocupação máxima de 30% dos fiéis, uso de máscara, fornecimento de álcool em gel, medição de temperatura, distanciamento de 1,5m entre os ocupantes, suspensão de atividades como coro e abertura de portas e janelas para garantir a ventilação do ambiente. 

Restaurantes e similares só poderão funcionar no esquema de delivery, drive-thru ou retirada de produtos na porta; é proibido o consumo de alimentos dentro do local. A mesma regra vale para estabelecimentos como supermercados que dispõem de lanchonete ou similares. 

Construção civil e setor de indústria funcionam sem restrições.

Escolas permanecem abertas de acordo com os protocolos já adotados desde o retorno às aulas presenciais. 

São Paulo tem ocupação dos leitos de UTI para pacientes da Covid-19 acima de 75%, com um total de pacientes hospitalizados em estado grave de 7.415, recorde desde o início da pandemia. 

Assista ao trecho da coletiva de imprensa do governo paulista: