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Esposa desmente print de conversa e diz que Daniel Silveira "come até pedra"

A advogada Paola Daniel afirmou que o marido, ex-policial e deputado federal, preso desde o dia 16 de fevereiro, não tem "frescuras" com nutrição


05/03/2021 14h20

Nesta quinta-feira (4), circulou nas redes sociais um print de uma suposta mensagem privada de Paola Daniel, esposa de Daniel Silveira (PSL-RJ), sobre o estado de saúde do mesmo na prisão, onde se encontra desde o último dia 16 de fevereiro. O registro diz que o ex-policial e deputado federal estaria abatido e teria perdido peso pela falta de alimentação balanceada e da suplementação adequada à dieta de um "fisiculturista".

Dentre as substâncias listadas, estão suplementos vitamínicos e até anabolizantes, como GH, ADE e Deca-Durabolin. Em contato com a reportagem da TV Cultura, a advogada desmentiu as informações, afirmando que Daniel não apresenta nenhum tipo de necessidade nutritiva ou hormonal.

"É mentira, Daniel nem faz dieta. Canso de falar com ele pra comer direito, ele não tem frescuras, come até pedra", apontou. "Estão querendo vender notícias, se publicarem alguma mentira vou acionar judicialmente", completou.

Daniel Silveira foi preso em uma terça-feira, após a Polícia Federal cumprir o mandado expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. O motivo foram os ataques, com requintes de ameaça e apologias à ditadura militar, proferidos pelo deputado carioca em vídeo no YouTube, direcionado a ministros do STF.

Banido de todas as redes sociais, o ex-policial foi afastado do colegiado na semana passada, à medida que foi instaurado um processo disciplinar contra ele. Mesmo com a renúncia à vaga de suplente no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, a ação pode culminar na cassação do mandato de Silveira.

Paola Daniel, por sua vez, acaba de ser exonerada de seu cargo no Ministério do Meio Ambiente, conforme publicado pelo Diário Oficial da União na última segunda-feira (1). Desde outubro de 2020, ela atuava, em comissão, na diretoria de gestão de pessoas do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico, no Rio de Janeiro (RJ), com salário avaliado em R$ 5,6 mil.

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