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Na última segunda-feira (8), o Ministério da Saúde enviou uma carta para o embaixador da China falando da possibilidade de paralisação da Campanha Nacional de Vacinação por falta de doses, e pediu ajuda para "averiguar" se a farmacêutica Sinopharm tem a disponibilidade de 30 milhões de doses para fornecer ao Brasil.

O que chamou atenção no pedido é que as vacinas da Sinopharm não estão estão entre as doses negociadas ou que sondadas pelo ministério. O imunizante da China que faz parte do Plano Nacional de Imunização (PNI) é o da Sinovac, que foi trazida ao país após acordo do governo de São Paulo por meio do Instituto Butantan.

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A vacina desenvolvida por essa farmacêutica apresentou uma eficácia de 79,3% e foi desenvolvida pelo método clássico, recorrendo a um vírus "morto" para gerar uma reação imunológica.

A carta não foi assinada pelo ministro Eduardo Pazuello, mas sim pelo secretário executivo da pasta Élcio Franco. No documento, ele cita o impacto da variante de Manaus e pede ajuda para o fornecimento de mais doses.

Cronograma do Ministério da Saúde

O ministro Eduardo Pazuelo divulgou um cronograma com a lista de fornecedores já fechados e aqueles que estão em negociação. O documento mostrava que o Brasil tinha acertado com a vacina de Oxford, Coronavac, Covaxin e a Covax Facility. Estava em negociação para adquirir Sputnik V, Pfizer, Janssen e Moderna.

Repercussão da carta

O governador de São Paulo João Doria (PSDB) se manifestou sobre a carta enviada pelo Ministério da Saúde ao embaixador. Ele critica a falta de planejamento do governo e relembrou as criticas de Bolsonaro a China.


A fala de Doria se remete as declarações do presidente feitas em outubro, quando afirmou que não compraria vacina da China e desautorizou Pazuello nas negociações.