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A alopecia, também conhecida como calvície, é uma perda capilar que apresenta vários tipos e graus diferentes. Em reality show, um dos participantes Lucas Penteado apresentou falhas em seu couro cabeludo, que chamou a atenção do público para saber mais sobre o problema.

Logo em seguida, a cantora Maraísa, da dupla com Maiara, surpreendeu fãs ao revelar que convive com a alopecia.

Para esclarecer sobre esta condição, o site da TV Cultura entrevistou uma tricologista, profissional da área médica especializada no estudo, tratamento e prevenção de problemas que afetam a saúde dos cabelos. Viviane Coutinho, professora da Academia Brasileira de Tricologia (ABT), explicou sobre as diferentes causas, tratamentos e dúvidas relacionadas ao assunto.

Arquivo Pessoal

Para ela, a exposição dos problemas pessoais de um influenciador podem ajudar de maneira positiva as pessoas que o seguem, facilitando a aceitação e a procura por tratamento. “A pessoa começa a aceitar que isso pode acontecer com qualquer um, inclusive com ela mesma”.

Causas

Hoje, muitos fatores interferem na saúde, inclusive na saúde capilar, como por exemplo, a qualidade de vida. Coisas que poderiam acontecer daqui alguns anos podem ser antecipadas por conta de sua rotina.

“Se eu me alimento bem, durmo bem e estou de bem com a vida e comigo mesma, meu cabelo automaticamente estará bem. Hoje o que nós mais temos são pessoas doentes e isso afeta muito a saúde capilar”, afirma.

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Algumas das causas que ocasionam o surgimento da alopecia, são:

  • Fator genético, advindo do pai ou da mãe;
  • Hormônios;
  • Uso de química;
  • Estresse;
  • Emocional;
  • Hábitos do dia a dia;
  • Disfunção hormonal;
  • Pós-parto.

“Nós sempre associamos os casos de alopecia aos homens, mas as mulheres, além de ter uma queda genética, podem ter por química, estresse, uso de medicamentos e outros fatores que potencializam essa perda de cabelo. Hoje, a procura maior é entre as mulheres”, explica a tricologista.

Existem alguns picos ligados aos hormônios, que podem gerar modificações no cabelo durante algumas fases da vida, como na adolescência, a partir dos 40 anos, menopausa e na terceira idade.

Covid-19

Em sua clínica de reabilitação capilar, situada no Rio de Janeiro, ela tem atendido diariamente quadro de pacientes que se infectaram com a Covid-19 e hoje estão sofrendo as consequências que o vírus pode causar no corpo, mesmo após a sua recuperação. “O vírus mexe com todos os marcadores corporais, inclusive os inflamatórios, o que posteriormente desencadeia uma queda de cabelo”.

Até mesmo quem não foi infectado pelo vírus, mas passa pelo estresse de estar vivendo uma pandemia, acaba sofrendo da condição capilar.

Qual a diferença entre a perda comum e a alopecia ?

Segundo Viviane, antigamente a literatura abordava sobre a perda diária de 100 fios ser algo comum e normal, mas atualmente, se sabe que isso varia de pessoa para pessoa. “Temos que ficar atentos à quantidade de cabelo que temos, se uma pessoa com muito cabelo perder 100 fios diariamente, não sentirá falta, mas, se uma pessoa com pouco cabelo perde essa mesma quantidade todos os dias, vai fazer muita falta”, diz.

A queda capilar tem uma identificação mais fácil, é algo que ocorre diariamente, porque os fios se desprendem facialmente, seja ao lavar, pentear e principalmente ao ser manuseado. Já a perda, pode ser definida como o afinamento do cabelo e a diferença em sua estrutura e volume, nesse caso, pode aparecer a alopecia. “O melhor marcador para isso é você mesma. É preciso ficar ligado aos sinais que o corpo apresenta”, detalha sobre como diferenciar as diferenças perdas de fios.

“Você precisa ter mais cabelo do que perder, se começar a perder mais e repor menos, a conta começa a não fechar”, expõe a tricologista.

Tratamento

Da mesma forma que o olhar deve ser individualizado para que se consiga identificar a condição capilar, o tratamento e os cuidados também devem ser.

“Quando você começa a perder os cabelos, geralmente isso está ligado a uma disfunção do couro cabeludo, por isso, nós temos que estabilizar a pele, para podermos impedir a proliferação de fungos, bactérias e tudo que causa essa inflamação. Iremos melhorar a oxigenação e nutrição, para favorecer que o ciclo capilar volte ao normal”, explica Viviane.