O Vaticano afirmou, nesta segunda-feira (15), que padres e outras autoridades da Igreja Católica não podem abençoar uniões entre pessoas do mesmo sexo e que se isso acontecer, elas não seriam oficiais.
O Papa Francisco aprovou a resposta, de acordo com a Congregação para a Doutrina da Fé.
Segundo o documento, "ações litúrgicas da Igreja exigem que o que é abençoado seja objetivamente ordenado a receber e expressar a graça, em função dos desígnios de Deus inscritos na criação, e não é lícito abençoar uma relação ou parceria, ainda que estável, que envolve atividade sexual fora do matrimônio, ou seja, fora da união indissolúvel de um homem e uma mulher". A decisão não diz respeito apenas aos casais homossexuais, mas a todas as uniões que comportam um exercício da sexualidade fora do matrimônio.
Outra razão para a decisão é, de acordo com o texto, representado pelo risco de assimilar erroneamente a bênção das uniões entre pessoas do mesmo sexo ao sacramento do matrimônio.
O texto afirma que a resposta negativa ao abençoar a união não implica um julgamento sobre cada pessoa envolvida, que deve ser acolhida "com respeito, compaixão e delicadeza, evitando toda marca de discriminação injusta".
Leia também: Tóquio confirma início do revezamento da tocha olímpica no próximo dia 25
A Congregação para a Doutrina da Fé especifica que a resposta não exclui que bênçãos sejam dadas a "pessoas com inclinações homossexuais, que manifestem a vontade de viver em fidelidade aos desígnios revelados por Deus".
REDES SOCIAIS