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Reprodução/CNN
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Entrevistado pela rede de TV americana CNN, o ex-presidente Lula pediu o apoio de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, no esforço pela distribuição de vacinas da Covid-19 no mundo. À âncora Christiane Amanpour, o petista também sugeriu que Biden doe o excedente de imunizantes para outros países e também falou sobre sua possível candidatura em 2022. 

Entre as sugestões de Lula para Biden está a convocação de uma reunião do G20 para discutir a distribuição de vacinas. "É importante convocar os principais líderes mundiais e debater uma única questão: vacina, vacina e vacina", afirmou. O ex-presidente acrescentou que não poderia fazer um pedido desse tipo a Donald Trump, mas considera Biden "um sopro de democracia no mundo". 

A entrevista foi a primeira concedida pelo ex-presidente desde a anulação de suas condenações relativas à Lava Jato pelo STF e recuperação de seus direitos políticos.

O ex-presidente também fez críticas ao governo Bolsonaro e à falta de vacinas contra a Covid-19 no Brasil, que enfrenta o maior colapso hospitalar e sanitário da história, de acordo com a Fiocruz. Para Lula, uma saída para a escassez seria a doação do excedente de imunizantes em países ricos, como os Estados Unidos, para outras regiões do mundo. 

Sobre a possibilidade de concorrer à presidência novamente em 2022, Lula afirmou que não vai negar o convite se estiver em condições de disputar as eleições e o PT (Partido dos Trabalhadores) o considerar o melhor candidato para o pleito. O ex-presidente, entretanto, afirmou que seu foco agora é tratar da questão da pandemia e das vacinas. "Minha prioridade máxima é tentar cuidar deste país", declarou.

A entrevista completa com o ex-presidente Lula será exibida na próxima quinta (18), na CNN americana.