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A vice-presidente da Tanzânia, Samia Suluhu, anunciou a morte do presidente do país, John Magufuli, na última terça-feira (17), às 18h no horário local em um hospital na cidade de Dar-Es-Salaam. Magufuli morreu aos 61 anos de idade depois de sofrer por dez anos por um problema cardíaco.

Magufuli era um dos maiores negadores da presença do Covid-19 no continente africano. Ele rejeitava as vacinas, desencorajou o uso de máscaras, dizia estar protegido da doença por intervenção divina e que seu país erradicou o novo coronavírus após três dias de orações por toda a região. A Tanzânia não relata seus registros de casos de coronavírus e de mortes às autoridades de saúde africanas desde abril de 2020.

Com um governo populista, John Magufuli não era visto em público desde o final de fevereiro e havia rumores de que tinha procurado ajuda médica no exterior, depois de ter sido infectado pelo coronavírus, mas altos funcionários do governo negaram que ele estivesse com problemas de saúde.

Dois altos políticos do país morreram de complicações associadas à Covid-19, o diretor-geral da administração pública, John Kkijazi, e Seif Sharif Hamad, o primeiro-vice-ministro do arquipélago de Zanzibar.

John Magufuli foi eleito pela primeira vez em 2015 e reeleito em outubro do ano passado em eleições descritas como fraudulentas, onde não houve observadores internacionais. Ele proibiu comícios políticos da oposição, prendeu dezenas de pessoas por blasfêmia, fez campanha contra contraceptivos, uma cruzada contra a comunidade LGTBQIA+, proibiu meninas grávidas de frequentarem a escola e sufocou a liberdade de expressão e de imprensa em toda a Tanzânia, segundo afirmam várias organizações de defesa dos direitos humanos.