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ONG cria projeto para conter pobreza menstrual no Brasil

De acordo com relatório da Girl UP, maior parte das mulheres que não têm acesso ao saneamento básico estão em idade escolar, período em que a primeira menstruação acontece


24/03/2021 16h39

Segundo um relatório da ONG Girl UP, atualmente, cerca de 30 milhões de mulheres menstruam no Brasil e gastam, ao longo da vida, de três a nove mil reais com absorventes. A pobreza menstrual é um problema que afeta a economia.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional da Saúde Escolar (PENSE) do IBGE de 2015, cerca de 213 mil meninas frequentam escolas que não têm banheiro em condições de uso e 65% delas são garotas negras.

Acre, Maranhão, Pará e Roraima são os estados que menos oferecem escolas com banheiro em condições apropriadas de higiene, faltando pias, sabonetes e papel higiênico. São Paulo e Distrito Federal são os únicos locais em que 100% dos alunos têm banheiros em um estado apropriado. 

Outro dado trazido pelo relatório da Girl UP aponta que 17% das meninas de até 19 anos não têm acesso à rede geral de distribuição de água. A maior parte das mulheres que não têm acesso ao saneamento básico estão em idade escolar, uma vez que a primeira menstruação acontece, em média, aos 13 anos.

Leia também: HC-Campinas confirma hepatite medicamentosa em paciente que usou os medicamentos do "kit-covid"

A ONG Girl UP criou o "Menstruação Sem Tabu", projeto de lei que distribui absorventes íntimos gratuitos para as mulheres. O PL já avançou no Rio de Janeiro e no Distrito Federal.

Confira a matéria completa no Jornal da Tarde:



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