O pagamento de até um salário mínimo (R$ 1.100) do abono salarial do PIS/PASEP, que deveria recomeçar a partir de julho deste ano, foi adiado para 2022.
Com isso, cerca de 23 milhões de trabalhadores brasileiros, que recebem o abono salarial, ficarão sem o reforço financeiro em 2021.
A medida foi tomada na última quarta-feira (24), por unanimidade em reunião do Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador). A recomendação de adiar o pagamento foi da Controladoria-Geral da União (CGU).
O calendário adiado é para quem trabalhou com carteira assinada em 2020. Para ter direito, é preciso preencher alguns requisitos, como ter recebido em média até dois salários mínimos por mês, ou seja, R$ 2.200.
O valor do abono salarial depende da quantidade de meses trabalhados com carteira assinada. Só recebe o valor total quem trabalhou os 12 meses do ano anterior.
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O PIS, que beneficia colaboradores de empresas privadas, é pago pela Caixa Econômica Federal, no mês de nascimento do trabalhador. Já o Pasep, destinado aos servidores públicos, é pago pelo Banco do Brasil conforme o dígito final da inscrição do servidor público.
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