O ministro Marcelo Queiroga conversou com jornalista neste sábado (3) após reunião com Tedros Adhanom, o diretor-geral da OMS. Questionado sobre um possível lockdown, já que a média móvel de mortes está acima de três mil, ele afirmou que tem ordens para evitar, mas que “temos de fazer o dever de casa”.
"Evitar lockdown é a ordem, mas temos de fazer o dever de casa. Mas o dever de casa é de toda população. Por mais que nós falemos todos os dias sobre isso, não vemos a população tendo adesão às medidas”, afirmou o ministro.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sempre se manifestou contrário ao lockdown e medidas que façam as pessoas ficarem em casa. A última foi nas suas redes sociais, quando disse que trabalhar também é uma atividade física.
Queiroga não limitou o “dever de casa” as medidas de restrição. Uma das prioridades do governo, segundo ele, é ampliar a campanha de vacinação e permanecer com um milhão de vacinados por dia durante o mês de abril.
Além de conseguir vacinar a população brasileira, também pretende produzir imunizantes para outros países. “Não só para abastecer o mercado interno, mas o Brasil, na sua posição de líder da América Latina, poderá oferecer vacinas para outros países".
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Como último dever, o ministro pediu para a população não usar o feriado de Páscoa para promover aglomerações e respeitar os protocolos de segurança.
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