A pandemia da Covid-19 continua batendo marcas negativas. Neste sábado, o mundo atingiu a marca de 3 milhões de mortes causados pela doença, com a América do Sul como epicentro e um aumento na Ásia. Os números são do "Our World in Data", projeto ligado à Universidade de Oxford, e da Universidade Johns Hopkins.

Em três meses, o mundo registrou 1 milhão de mortes, em 14 de janeiro, a Covid-19 atingiu a marca de 2 milhões de óbitos. Já a de 1 milhão de mortos foi registrada em 28 de setembro de 2020.

Em média, foram registrados 12 mil mortos por dia em todo planeta na última semana. Números não muito diferentes do pico, que foi em janeiro, com média de 14.500 óbitos diários. O número que se infectam diariamente também é alto. Nos último sete dias, a média foi de 730 mil por dia.

A América do Sul concentra cerca de um terço das vítimas atualmente e possui 5,5% da população mundial. Os números são encabeçados pelo Brasil, que com 2,7% dos habitantes de todo mundo, é responsável por cerca de 25% dos óbitos mundiais.

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A primeira morte pela doença foi registrada oficialmente em 9 de janeiro de 2020 em Wuhan, na China. Um homem de 61 anos com uma pneumonia viral. Desde então, o vírus se espalhou por todos os continentes, afetando de maneira mais forte a Europa, e Américas do Sul e Norte.

Entre os dez países com mais mortes por Covid-19, cinco são da Europa (Reino Unido, Itália, França, Alemanha e Espanha), dois são da América do Norte (EUA e México), dois são da Ásia (Índia e Rússia) e um é da América do Sul (Brasil).

Vacinação

A principal forma de desacelerar as mortes pela Covid-19 e diminuir a taxa de transmissão é com as vacinas. Um exemplo de que esse é o caminho é o atual momento da Europa e América do Norte. Os dois continentes viram o número de óbitos recuarem desde o pico registrado em janeiro.

O número diário de vítimas na Europa caiu de uma média de 5,6 mil por dia no fim de janeiro para cerca de 3,6 mil atualmente. O da América do Norte despencou de 4,9 mil para 1,5 mil no mesmo período.