De acordo com estudo recente realizado nos Estados Unidos, as “palmadas” em crianças prejudicam o desenvolvimento cerebral, sendo tão nocivas quanto agressões físicas mais violentas.
A partir do mapeamento cerebral, o estudo mostrou que as crianças que apanham mobilizam mais recursos cerebrais para entender a fonte do temor de outras pessoas.
Para a psicanalista Vera Ianconelli, o castigo físico demonstra fracasso do diálogo. “Quando você mostra para a criança que a solução é física, você mostra também que existe uma fragilidade de diálogo entre as pessoas, a privando de desenvolver ferramentas de melhoria social”, explica Vera.
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A psicanalista explica que o projeto de educação ideal não envolve violência, tanto consigo quanto com os outros: “É sobre encontrar recursos através de diálogo, outras expressões de sofrimento e aprender a lidar com o conflito”.
Desde 2014, o Brasil conta com a Lei da Palmada (Lei 13.010), que estabelece que crianças e adolescentes têm o direito de serem cuidados pelos pais e responsáveis sem o uso de castigo físico.
Assista a reportagem completa do Jornal da Tarde desta terça-feira (20):
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