Durante a agenda de sábado (24), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) passou por Manaus, Belém e concedeu entrevista para o jornalista Sikêra Jr. Uma das declarações que mais chamou atenção foi a de ameaça de usar as Forças Armadas contra, o que ele chama, de “covardia de toque de recolher”.
“O pessoal fala do artigo 142, que é a manutenção da Lei e da Ordem, não é pra gente intervir. O que eu me preparo, não vou entrar em detalhes, para um caos no Brasil. Essa política do lockdown, quarentena, “fique em casa” e toque de recolher, tudo isso é um absurdo. Se tivermos problemas, temos o plano de como entrar em campo”, disse o presidente em entrevista.
Segundo Bolsonaro, essa política interfere no direito de ir e vir na população, e que o Supremo Tribunal Federal deu “poder excessivo” para governadores e prefeitos.
Discurso em Manaus
Além da entrevista, o presidente também fez um breve discurso durante sua passagem por Manaus, onde recebeu o título de cidadão honorário do Amazonas. Elogiou o trabalho do antigo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e afirmou que o Ministério “fez o dever de casa” ao não adquirir vacinas no ano passado porque não tinha aprovação da Anvisa.
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Ainda alegou que o governo não ia investir dinheiro numa coisa que “ninguém sabia o que era ainda”.
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