A bacia do Xingu, área de mais de 530 mil Km2 entre Mato Grosso e Pará, corre o risco de ser cortada em duas partes pela derrubada das árvores. O acontecimento prejudicaria povos da região, a fauna e o clima. A previsão é de relatório do Instituto Socioambiental em parceria com a ONG Rede Xingu +.
Entre 2018 e 2020, mais de 513 mil hectares de florestas foram destruídos. São 149 árvores derrubadas por minuto.
"Falta pouco menos de 50 quilômetros para uma frente de estrada alcançar a outra frente de estrada que está do outro lado. O que está segurando as duas frentes é o corredor de áreas protegidas", diz Ricardo Abad, analista do geoprocessamento do Instituto Socioambiental.
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A quebra do corredor biológico é motivo de preocupação. Ele liga parte da floresta densa com uma região de transição na cabeceira do Rio Xingu. As florestas da bacia do Xingu representam uma das maiores e mais estáveis reservas de carbono da Amazônia Oriental. O desmatamento ainda atinge os 26 povos indígenas da região, uma vez que mata espécies que servem de caça.
Confira reportagem do Jornal da Tarde:
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