Governo de São Paulo prorroga fase de transição até 9 de maio e amplia horário do comércio no estado
Com a queda no número de internações, governo decidiu por manter comércios abertos durante o mês de maio
28/04/2021 14h48
Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (28), o governo de São Paulo anunciou a prorrogação da fase de transição do Plano SP até 9 de maio, que, inicialmente, iria até o próximo sábado (1º). Além disso, o horário do comércio e do setor de serviços será ampliado e os estabelecimentos poderão funcionar das 6h até às 20h, igual a fase laranja.
"Nós estamos tendo uma redução de leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva) ocupados de mais ou menos 1% por semana. Essa redução continua se sustentando, mas precisamos novamente deste trabalho 25% de ocupação, toque de recolher, teletrabalho para as atividades administrativas não essenciais e o escalonamento do horário de entrada e de saída de comércios e indústria”, disse Patrícia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico.
Até sexta-feira (30), seguem as regras estabelecidas anteriormente, com o comércio funcionando das 11h às 19h e limite de 8h para alguns setores. O limite de 25% de ocupação nos estabelecimentos e o toque de recolher entre as 20h e 5h continuam até dia 9.
Parques estaduais e municipais permanecerão com o horário de funcionamento estabelecido anteriormente, das 6h às 18h.
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As mudanças nas medidas de restrição estão acontecendo devido a diminuição na taxa de ocupação de UTIs e de mortes no estado. Paulo Menezes, um dos principais nomes do Centro de Contingência do estado, explicou a atual situação de São Paulo: “no pico da segunda onda, nós tínhamos, no estado, 500 casos novos a cada 14 dias por 100 mil habitantes. Na média, algumas regiões chegaram a apresentar mais de 800 casos novos por 100.000 habitantes em duas semanas. Esse número, hoje, está em 423, uma redução de cerca de 35% ao longo desse período".
Mudanças no Plano SP
Na próxima semana, o governo de São Paulo deve anunciar uma reformulação no Plano SP. O objetivo seria se adaptar a nova realidade da pandemia, com números mais altos de internação e novos casos, e também com uma parcela da população vacinada.
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