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Ministério da Saúde prevê entrega de 34,5 milhões de vacinas contra Covid-19 em maio

Em documento, pasta pretende receber vacinas da Pfizer, CoronaVac e AstraZeneca neste mês


01/05/2021 11h03

Segundo o cronograma divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil deve receber 34,5 milhões de vacinas contra a Covid-19 durante o mês de maio. A pasta leva em consideração as doses previstas nos contratos dos imunizantes da Oxford, CoronaVac e Pfizer.

O país também deverá receber um novo lote via Covax Facility, consórcio encabeçado pela OMS. A expectativa é que 4 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca cheguem neste final de semana. Serão 220 mil no sábado (1) e outras 3,8 milhões no domingo (2).

Para o mês de maio, o Ministério da Saúde espera receber:

- 21,5 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca via Fiocruz

- 5,6 milhões de doses da vacina CoronaVac via Butantan

- 4 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca via Covax Facility

- 842,4 mil doses da vacina da Pfizer/BioNTech via Covax Facility

- 2,5 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech pela própria farmacêutica

Desde o início da campanha de vacinação, que começou em janeiro, foram distribuídas 59,8 milhões de vacinas aos estados, segundo o vacinômetro do Ministério da Saúde.

Mudanças no cronograma

Mesmo com a divulgação por parte do Ministério da Saúde, o número de doses que o país vai receber pode mudar. Tanto para mais, quanto para menos. A previsão anterior, do dia 24 de abril, indicava a chegada de 32,4 milhões de doses. Mas na última atualização, a quantidade subiu para 34,5 milhões.

Aconteceu algo parecido durante o mês de abril, quando era esperado entregar cerca de 57 milhões de doses das vacinas contra a Covid-19. Mas, por problemas de logística, caiu. Primeiro para 47,3 milhões, depois para 30,5milhões.

Leia também: Covid-19: As lições da favela que reduziu mortes em 90% enquanto Rio vivia tragédia

A pasta alerta para as variáveis consideradas: não recebimento dos insumos (o Brasil ainda não fabrica o IFA, ingrediente principal das vacinas), questões logísticas e operacionais dos laboratórios, atraso nas entregas das doses prontas e aprovação da Anvisa (no caso de Sputnik V e Covaxin).

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