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CPI da Covid: Nelson Teich afirma que tese da imunidade de rebanho é um erro

O ex-ministro garantiu que a única forma de garantir uma imunização da população é com a vacina, e não com a contaminação em massa


05/05/2021 15h27

Durante depoimento na CPI da Covid nesta quarta-feira (5), o ex-ministro da Saúde Nelson Teich afirmou que a tese defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) da “imunidade de rebanho” não deveria ser adotada no Brasil.

“Tese de imunidade de rebanho é um erro. Imunidade você tem pela vacina”, afirmou o ex-ministro da Saúde.

Leia também: CPI da Covid: "Seria adequado conhecimento maior", diz Teich sobre Pazuello

A tese da “imunidade de rebanho” é quando 80% da população estiver imunizada contra o vírus, os outros 20% também estarão protegidos e a doença não circula mais pela sociedade. Segundo Teich, essa imunidade só é possível com vacina, e não pela infecção em massa.

Após a declaração, o senador Humberto Costa (PT-PE) questionou se o presidente Bolsonaro havia adotado a tese de que a maior transmissibilidade seria melhor para enfrentar a pandemia. Em sua pergunta, citou um estudo da USP (Universidade de São Paulo) que aponta para os erros de estratégia do governo federal.

O ex-ministro alegou não poderia opinar sobre o estudo da USP, pois deveria entender qual a metodologia usada. Mas, ele garantiu que a tese de maior transmissibilidade não foi discutida durante sua gestão no Ministério da Saúde.

Cloroquina

Outro erro, de acordo com Teich, é a recomendação de medicamentos sem eficácia comprovada para pacientes infectados pela Covid-19. Segundo ele, não foram comprovados efeitos positivos em pacientes que tomaram a cloroquina, por exemplo.

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