A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (11), a Operação Black Flag, para apurar crimes de lavagem de dinheiro contra o Sistema Financeiro Nacional, na ordem de R$ 2,5 bilhões.
A organização criminosa investigada teria montado uma rede com pessoas físicas e jurídicas fictícias para realizar movimentações fraudulentas. De acordo com a PF, 220 policiais e 50 servidores da Receita Federal participam da ação.
Em nota, é revelado que os 270 agentes cumprem 70 mandados de busca e apreensão no Ceará, no Distrito Federal, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Também há 15 mandados de prisão.
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Contas e investimentos no valor de R$ 261 milhões foram bloqueados, e um policial federal foi afastado do cargo. As investigações, que tiveram o auxílio do Ministério Público Federal (MPF) e da Receita Federal, ocorrem há dois anos.
“Com a instauração do inquérito policial e o avanço das investigações, descobriu-se uma complexa rede de pessoas físicas e jurídicas fictícias que chegou a movimentar R$ 2,5 bilhões em operações financeiras. O objetivo dessas operações era propiciar aos integrantes da organização criminosa um alto padrão de vida, com a aquisição de veículos de luxo, imóveis, lanchas e patrocínio de esporte automobilístico”, aponta a nota da PF.
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