O general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, apresentou ao Comando do Exército sua defesa por ter participado de um ato de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, no último domingo (23). Ele argumentou que a manifestação não foi um ato político.
O ato reuniu centenas de motociclistas convocados pelo próprio presidente. Durante a ocasião, Pazuello subiu em um carro de som, discursou e ficou o tempo inteiro sem máscara.
Os estatutos das Forças Armadas proíbem a participação de membros da ativa em atos políticos, para manter o caráter constitucional neutro das corporações. Apesar de ter ocupado um cargo no governo Bolsonaro, Pazuello continuou no serviço ativo do Exército, contrariando as recomendações da cúpula militar.
Leia também: Mais de 500 mil pessoas não retornaram para tomar 2ª dose da vacina contra a Covid em SP; Bolsonaro aciona STF contra decretos que combatem a Covid-19
Com a participação no ato favorável a Bolsonaro, o ex-ministro abriu uma nova crise e o Alto Comando do Exército julga se ele deve ir para a reserva.
A CPI da Covid aprovou, na última quarta-feira (26), a reconvocação de Pazuello. O depoimento ainda não tem data marcada para acontecer.
REDES SOCIAIS