Após entrada de cepa indiana, Margareth Dalcomo critica governo por falta de barreiras sanitárias
Em entrevista exclusiva, pesquisadora da Fiocruz deu exemplos de sucesso para frear o avanço de variantes
30/05/2021 20h10
Em entrevista exclusiva ao jornalismo da TV Cultura, Margareth Dalcomo, pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, fez fortes criticas as barreiras sanitárias no Brasil. Segundo ela, a política adotada permitiu que diversas cepas entrassem no país.
“Com certeza (deveríamos ter feito a barreira como outros países). Isso tem sido feito, sistematicamente, em outros países. Ouvimos relatos de brasileiros que nos contam isso. Chega na França, por exemplo, leva duas horas para desembarcar do aeroporto. A pessoa tem que ser testada de novo, responder perguntas e informar onde irá se hospedar. A vigilância sanitária monitora essa pessoa por 10 dias. Esse é o controle sanitário correto”, explicou a especialista.
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Durante a entrevista, ela deu o exemplo do mais recente caso que aconteceu no Brasil, que uma pessoa entrou contaminado com a cepa indiana. Ao invés de adotar o isolamento, o homem saiu do aeroporto de Guarulhos, foi até o Rio de Janeiro.
As políticas sanitárias são tão importantes quanto as vacinas, segundo Dalcomo, Ela explica que o imunizante, mesmo sendo essencial para proteger as pessoas, ela não interfere na transmissão.
Assista a entrevista completa de Margareth Dalcomo:
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