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Em depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (1º), a oncologista e imunologista Nise Yamaguchi disse que não acompanhou o que foi apresentado no aplicativo TrateCov.

Na ocasião, o relator da comissão, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) levantou a seguinte questão: "Como vossa senhoria avalia as recomendações de hidroxicloroquina e ivermectina pelo aplicativo TrateCov, lançado em janeiro para uso experimental naquela população em Manaus?".

Em resposta, a médica afirmou: "Eu não acompanhei os remédios, doses exatas, o que foi apresentado neste aplicativo. Eu não tive acesso a ele".

O TrateCov foi uma plataforma desenvolvida pelo Ministério da Saúde, que tinha como objetivo auxiliar médicos a identificarem casos de Covid-19 e dava pontuações para pacientes de acordo com seus sintomas para diagnosticar a doença. Depois do diagnóstico, a plataforma sugeria a prescrição de medicamentos sem eficácia comprovada para a Covid-19, como hidroxicloroquina, cloroquina, ivermectina e os antibióticos azitromicina e doxiciclina. 

O lançamento da plataforma foi feito no dia 11 de janeiro, em Manaus. No entanto, sob críticas, o governo tirou o TrateCov do ar dez dias depois do lançamento, alegando que um hacker tinha colocado o protótipo indevidamente no site do Ministério da Saúde.

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