O ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse nesta terça-feira (8) à CPI da Covid que a infectologista Luana Araújo não iria contribuir para a harmonização da pasta. "A despeito da qualificação que a Dra. Luana tem, não seria importante a presença dela para contribuir para a harmonização desse contexto. Então, no ato discricionário do ministro, decidi não efetivar a sua nomeação", disse durante a sessão. Ele ainda disse que a nomeação da médica causou divergência entre a classe médica.

"Em despeito dela ser uma pessoa muito qualificada, (...) não iria contribuir comigo para harmonizar questões que são discutidas aqui acerca de tratamento inicial", completou Queiroga.

A médica foi convocada em maio para assumir a Secretaria Especial de Combate à Pandemia, mas não chegou a ser empossada, depois de o Planalto barrar a indicação. Para os senadores de oposição, o ocorrido seria um indício da existência de um "gabinete paralelo".

Em seu depoimento à CPI, Luana disse que não recebeu justificativa por não ocupar o cargo na pasta. Nesta terça, Queiroga é questionado sobre sua real autonomia no Ministério da Saúde.

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