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Medo de "cemitério de vacinas" motivou a não aquisição da CoronaVac em 2020, diz Élcio à CPI

Declaração do ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde foi dada em depoimento à CPI da Covid nesta quarta-feira (9)


09/06/2021 12h55

A CPI da Covid ouve nesta quarta-feira (9) o coronel Antônio Élcio Franco Filho, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde. Élcio foi o número dois da pasta entre junho de 2020 e março de 2021, durante a gestão do general Eduardo Pazuello. Atualmente, ele é assessor especial da Casa Civil da Presidência da República.

Durante depoimento, Élcio disse que, devido a "incertezas" e medo de que a CoronaVac terminasse num "cemitério de vacinas" o governo não comprou doses do imunizante em 2020.

"A fase 3 também é considerada um cemitério de vacinas. Isso cabe para destacar que o desenvolvimento das vacinas gera muitas incertezas. Esse é um aspecto que permeou as negociações de todas as vacinas. Pode haver o insucesso no desenvolvimento da vacina. A vacina, na fase 3, pode não lograr êxito e não ser aprovada", declarou.

O presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD-AM), questionou o argumento sobre a fase 3, já que a vacina da Astrazeneca/Oxford foi adquirida pelo governo nesse estágio.

"Poderia haver insucesso, sim. Mas durante o desenvolvimento tecnológico, a Fiocruz ampliou a estrutura de vacinas, adquiriu equipamentos e assimilou uma nova tecnologia. Essa tecnologia poderia continuar sendo estudada até que se conseguisse desenvolver a vacina", respondeu Élcio.

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