O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, utilizou as redes sociais para comemorar a exclusão de obras do acervo da instituição.
De acordo com ele, serão expurgadas obras que comprovariam a "dominação marxista" na fundação ou que "promovam pedofilia, sexo grupal, pornografia juvenil, sodomia e necrofilia": "O acervo da Palmares foi, durante 30 anos, vítima da delinquência intelectual e moral da esquerda", escreveu no Twitter.
Entre o material selecionado, estão todos os livros sobre o político e escritor Carlos Marighella, escritos do líder comunista Mao Tsé-Tung, além de obras de Karl Marx. Sobre o filósofo alemão, Camargo escreveu: "Os presidentes que me antecederam achavam que Marx era um negão".
O expurgo é comandado por Marco Frenette, responsável pela elaboração de Relatório Público a ser divulgado no próximo dia 11. Frenette é ex-assessor de Roberto Alvim, que, por sua vez, é ex-secretário da Cultura do governo Jair Bolsonaro. Alvim foi demitido em janeiro de 2020 por apologia ao nazismo.
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Confira postagens de Sérgio Camargo sobre a exclusão dos livros:
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